Descrição
Todos valorizam o conceito “transformação” uma vez que essa realidade é a espinha dorsal da experiência cristã, e sobretudo porque o evangelho de nosso senhor e salvador de maneira radical (quando o ser humano também quer) altera vidas, famílias, comunidades, cidades, estados e países inteiros (Sl 33.12). É interessante que por muito tempo, confundiu-se “conversão” com “novo nascimento” e “discipulado” com “conversão”, quando esses conceitos não são nem de perto sinônimos.
Não obstante é preciso lembrar que o senhor Jesus ao interceder por Pedro, rogou para que a sua fé não desfalecesse para que quando ele se “convertesse”, confirmasse (de fato) os seus irmãos (Lc 22.32). Ou seja, Pedro estava sendo “discipulado”, mas ainda não era “convertido”. Afinal que conversão é essa que Jesus tinha em mente?
Ora, é preciso distinguir conversão de “caráter moral” da conversão de “caráter espiritual” conhecida por todos nós como “novo nascimento”. Não esqueçamos que conversão de caráter moral é um fenômeno religioso universal e é possível que neste exato momento estejam ocorrendo conversões ao islamismo, judaísmo, jainismo etc. Entretanto, “novo nascimento” é uma experiência sine qua non, genuinamente cristã e nos remete a tese de que é possível se converter moralmente sem, contudo, (alguém) ter nascido de novo, mas é impossível “nascer de novo” e não se “converter moralmente.”
Que o discipulado, regaste da grande omissão da igreja contemporânea, o imperativo da grande comissão, para que pessoas sejam TRANSFORMADAS (Mt 28.19).
